Cada ave, seu ninho

Todas as aves precisam de um sítio especial para pôr e chocar os ovos, e algumas disputam violentamente o melhor lugar. A matéria prima e a forma de construção do ninho variam de espécie para espécie.

Embora a coruja-lapónica (Strix nebulosa) escolha um ninho abandonado por outras aves, o macho defende-o com ferocidade de qualquer intruso que pretenda ocupá-lo. Este tipo de coruja que habita a zona setentrional da América do Norte e da Eurásia, gosta de troncos de árvore cortados embora não desdenhe as caixas-ninhos já preparadas.

O beija-flor de rabo branco, Phaethornis pretrei, é um pequeno pássaro da Bolívia, Paraguai e de algumas zonas do Brasil e Argentina. Pendura o ninho em forma de cálice, dos ramos, e é aí que deposita os ovos.

O ninho do forneiro (Furnarius rufus), ave típica da pampa argentina, é construído pelo casal. Durante o Outono, as glândulas salivares desta ave ficam hipertrofiadas; é nessa altura que carregam no bico o barro, ao qual juntam algumas raízes para lhe dar forma e consistência. O ninho pesa 4,5 quilos e possui duas "salas"; um vestíbolo e uma cãmara para os ovos e as crias.

O albatroz (Diomedea melanophris) nidifica em ilhas, em locais de onde seja fácil descolar para fugir a ataques de eventuais predadores. O interior dos ninhos tem a forma de um cone; são feitos de barro e matéria vegetal, com um buraco na parte superior.

A águia-pescadora (Pandion haliaetus) constrói a sua casa sobre postes de electricidade ou árvores. Como matéria prima recorre a ramos de grande tamanho. É possível que escolha o mesmo local do ano anterior; o ninho depois de varias temporadas a acrescentar material, chega a ter metro e meio de diâmetro e dois metros de altura.

Comentários

Julia disse…
Obrigado pela informação , estava Otimo .

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